Repensando o Perfil e as Prerrogativas do Administrador do Futuro

Reflexão

Vivemos um inevitável mundo novo. O século XX foi palco de duas grandes Guerras Mundiais,consideradas pelos historiadores, um século mais terrível da história face aos seus efeitos catastróficos. Passamos pela crise econômica de 1929 - uma grande depressão, até mesmo o fluxo internacional de capital pareceu secar. Entre 1927 e 1933, os empréstimos internacionais caíram na ordem de 90%. Quebra da Bolsa de Nova York em outubro de 1929  e a queda significativa da produção industrial em vários países no período entre 1929 - 1933. São incontáveis as implicações deixadas nos campos humano e econômico pelas duas Grandes Guerras Mundiais.

No meado do século XX, saímos de um mundo devastado pela guerra e adentramos em um mundo em grande ebulição na busca de se reconstruir novas esperanças, aberto, sem fronteiras e com um olhar para o futuro diferente de antigamente.

Surgiu à informática com o microprocessamento e as redes sociais, um novo mundo do trabalho substituindo a mão de obra por robôs que realizam trabalhos mais minuciosos e com maior precisão,   novos meios de comunicação e aprimoramentos dos antigos.

Hoje o ser humano está confuso e tem dificuldades em perceber o ritmo das mudanças tecnológicas, apresentando imensos desafios para a formação superior do administrador profissional. Por exemplo: “50%  do conteúdo adquirido num ano de um curso regular, em uma universidade, torna-se obsoleto no 4o ano”. Pesquisas afirmam que 45% das tarefas executadas por seres humanos, hoje, serão automatizadas no futuro. Estamos diante da necessidade de uma nova filosofia  de educação profissional para um novo mundo.

Afirma-se que o microcomputador revolucionou o mundo do trabalho e da pesquisa, entretanto, há previsões de que os computadores se tornarão mais inteligentes do que humanos em 2030;  Este é um fenômeno do denominado mundo novo que já estamos vivendo e promete muito mais.